Rafaela Vitoria destaca emissões de títulos para alocar capital de forma eficiente no setor imobiliário a longo prazo, via mercado de capitais e fundo de garantia.
A participação da economista-chefe do Inter, Rafaela Vitória, durante o 1º Inter Real Estate Day em São Paulo, evidenciou como os recursos do mercado de capitais têm impactado positivamente o setor imobiliário. Segundo ela, a diversificação proporcionada pelo mercado de capitais tem estimulado investimentos e impulsionado o crescimento do mercado imobiliário no Brasil.
Através do mercado de capitais, os investidores encontram oportunidades de investimento financeiro mais eficientes e acessíveis, contribuindo para a expansão e modernização do setor. A diversificação de portfólio proporcionada pelo mercado de capitais permite maior flexibilidade e retorno para aqueles que buscam explorar diferentes modalidades de investimento financeiro.
O papel do mercado de capitais no financiamento imobiliário
No cenário financeiro atual, a diversificação dos recursos para investimento financeiro no setor imobiliário é fundamental. Além dos tradicionais Fundos Imobiliários e certificados de recebíveis, o mercado de capitais tem se destacado como uma alternativa promissora. Vitória ressalta que, à medida que o mercado de capitais cresce, a relevância do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento imobiliário diminui.
O mercado de capitais e o financiamento a longo prazo no Brasil
Para garantir um financiamento imobiliário sustentável a longo prazo, a solução está em fortalecer o mercado de capitais. Um mercado mais robusto tem a capacidade de oferecer suporte financeiro ao setor imobiliário no país. A aposta no crescimento desse mercado é uma estratégia que visa beneficiar a forma do brasileiro no acesso a moradias.
A importância do mercado de capitais e os desafios do setor imobiliário
A popularidade de moradias compartilhadas para a classe B no Brasil reflete a busca por novas alternativas de investimento financeiro no setor imobiliário. O governo planeja ampliar políticas de crédito vinculadas ao Sebrae para atender à baixa renda. Nesse contexto, a perspectiva de médio e longo prazo para o mercado de capitais promete ser favorável, conforme destacado por Haddad.
Referente ao FGTS, discutiu-se a possibilidade de mudanças em seu rendimento. O governo propôs ao STF a utilização do IPCA como índice de referência, impactando o rendimento dos depósitos do Fundo. Atualmente, o FGTS tem uma remuneração atrelada à TR + 3% ao ano, podendo sofrer alterações de acordo com variáveis econômicas.
A defesa da remuneração do FGTS e a situação dos mais pobres
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, defende que o rendimento do FGTS deve ser superior ao da poupança. No entanto, Luiz Antônio França, da Abrainc, destaca a importância dos subsídios para atender os mercados de baixa renda. No Brasil, o modelo de uso do FGTS é considerado eficaz para garantir moradia digna a trabalhadores de baixa renda. Qualquer alteração nesse modelo poderia prejudicar significativamente esse grupo de pessoas.
Fonte: © CNN Brasil
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