CEO da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, menciona possível evento entre Azul e Gol. Mercado é alvo da empresa.
Em um movimento surpreendente no mercado, a Azul Linhas Aéreas mostrou agilidade ao buscar oportunidades quando a concorrência enfraquece. Ao recusar a proposta de união da Latam e se tornar alvo da Gol, a empresa demonstra sua estratégia competitiva no mercado aéreo.
A dinâmica do setor de transporte aéreo se mostra intensa e imprevisível, com as principais empresas buscando se fortalecer em meio a desafios econômicos. A Azul, atenta às oportunidades no mercado da aviação, mantém seu foco em expandir sua presença e se consolidar como uma das líderes da indústria.
O mercado na visão de John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas
Indagado sobre isso, John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, destaca a natureza implacável do mercado. Em suas palavras, ‘O que eu diria para você é que o mercado é cruel, o mercado não tem amigos, o mercado é o que é.’ Em uma entrevista recente no programa É Negócio, em parceria com o NeoFeed e a CNN Brasil, Rodgerson ressaltou a importância de estar atento às oportunidades que surgem neste cenário desafiador.
O episódio, que vai ao ar no domingo, 14 de abril, às 20h45 na TV e nas plataformas da CNN Brasil, revela a postura vigilante da Azul em relação aos movimentos de mercado, incluindo a concorrente Gol. ‘Eu acho que há uma possibilidade que alguma coisa aconteça, mas eu estou super focado no que nós temos na Azul hoje’, enfatiza Rodgerson.
A possibilidade de uma potencial fusão entre as duas grandes companhias não passa despercebida, especialmente pela criação de uma empresa com significativa concentração de mercado, o que poderia atrair a atenção dos órgãos reguladores. Rodgerson aponta exemplos de outras empresas aéreas ao redor do mundo que detêm fatias expressivas nos seus respectivos mercados, enfatizando a necessidade de empresas robustas para atender às demandas do setor.
No contexto brasileiro, Rodgerson destaca a complexidade de operar no país, mencionando desafios estruturais como o elevado custo do combustível, a volatilidade cambial e outras questões relevantes. Ele enfatiza a importância de criar uma empresa aérea mais sólida no Brasil para evitar cenários de instabilidade e incerteza.
Além disso, o CEO da Azul aborda temas como a judicialização no país, a renegociação da dívida da empresa, os novos destinos em vista, o programa Voa Brasil e as negociações em andamento com o governo. Rodgerson reconhece os erros cometidos ao longo da carreira, evidenciando uma postura reflexiva e orientada para o crescimento constante no dinâmico mercado do setor aéreo brasileiro.
Fonte: @ NEO FEED
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