Novos membros do conselho servirão até próxima Assembleia Geral Extraordinária, convocada posteriormente.
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras informou nesta quarta-feira que seu conselho de administração ‘procederá, de forma célere, com a nomeação de dois membros substitutos’, após a renúncia de dois conselheiros independentes em menos de quatro meses. Com as renúncias, o número de conselheiros independentes no colegiado somará seis, abaixo dos sete exigidos pelo estatuto social da companhia. Os novos membros que serão nomeados servirão até a próxima Assembleia Geral Extraordinária, cuja convocação ocorrerá posteriormente.
Além disso, a empresa anunciou que o processo de seleção dos novos membros do conselho será feito de forma transparente e criteriosa, visando garantir a representatividade e a competência necessárias para as decisões estratégicas da companhia. A expectativa é que a nomeação dos substitutos seja concluída dentro do prazo estabelecido, mantendo assim a estabilidade e a governança corporativa da empresa.
Processo de Nomeação e Seleção de Conselheiros Independentes
A nomeação de novos conselheiros independentes é uma etapa crucial para garantir a governança eficaz de uma empresa. No caso da consultoria Korn Ferry, responsável pela seleção de nomes, a busca por profissionais qualificados e alinhados com os valores e estatuto da companhia é fundamental.
O conselho de administração, composto por membros experientes e comprometidos com a transparência e a ética, desempenha um papel essencial nesse processo. A renúncia de conselheiros como José Penido e Vera Marie Inkster pode impactar a dinâmica do colegiado, que passará a contar com um total de 11 membros.
As renúncias ocorreram em um momento delicado, em meio ao processo de sucessão do presidente Eduardo Bartolomeo. A Assembleia Geral Extraordinária, por meio da qual serão discutidos os próximos passos da empresa, ganha ainda mais importância diante dessas mudanças no conselho.
José Penido, em sua carta de despedida, levantou questões sobre a influência política nas decisões da empresa, evidenciando a importância de manter a independência dos conselheiros. Já a saída de Vera Marie Inkster, sem motivos divulgados, levanta questionamentos sobre os bastidores das nomeações no âmbito social da companhia.
É fundamental que o processo de nomeação e seleção de conselheiros seja transparente e baseado em critérios objetivos, garantindo a diversidade e a competência do colegiado. A Vale, ao comunicar as renúncias, deve assegurar a continuidade da governança corporativa e o respeito aos interesses dos acionistas e demais stakeholders.
Fonte: @ Info Money
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