Programa vinculado à inflação alcançou R$ 3,06 bi (53,8% do total) em vendas. Investidores buscam proteção em títulos com taxas atraentes. Resgates antecipados caem.
O Tesouro Direto é uma excelente opção para quem busca investimentos seguros e rentáveis. No mês de junho, o Tesouro IPCA+, atrelado à inflação, foi o destaque entre os investidores, representando 40,28% das aplicações realizadas. Os dados divulgados pelo Tesouro Direto nesta segunda-feira (29) mostram a preferência dos investidores por esse tipo de título.
O investimento em títulos do governo é uma forma inteligente de fazer o dinheiro render. O destaque para o papel IPCA, que representa quase 39% do total do programa, mostra a confiança dos investidores nessa modalidade de investimento. Dessa forma, o Tesouro Direto se consolida como uma opção segura e atrativa para quem busca rentabilidade a longo prazo.
Tesouro Direto: uma análise detalhada das movimentações recentes
O programa de investimento em títulos públicos, conhecido como Tesouro Direto, continua a ser o destaque no cenário financeiro. As últimas semanas têm sido marcadas por altas taxas atraídas pelos investidores que buscam proteção e retornos mais expressivos em seus investimentos.
No que diz respeito ao desempenho dos diferentes tipos de títulos, é interessante observar a soma do estoque de vendas. Os títulos atrelados à inflação se destacaram, totalizando R$ 3,06 bilhões, o que representa 53,8% do total. Por outro lado, os títulos indexados à taxa Selic somaram R$ 2,05 bilhões em vendas, correspondendo a 36,1% das operações, enquanto os títulos prefixados totalizaram R$ 575,2 milhões em vendas, representando 10,1% do total.
Uma novidade que merece destaque é a introdução dos novos títulos Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+, que agora representam 3,8% e 1,2% do programa, respectivamente. Essas adições têm chamado a atenção dos investidores em busca de diversificação em suas carteiras.
No que diz respeito às taxas de retorno, os títulos atrelados à inflação têm se destacado, pagando acima de 6% atualmente. Esse cenário tem levado os investidores a correrem para o Tesouro IPCA+ em busca de ganhos reais no futuro. Com a alta procura, o preço dos títulos tem subido, resultando em uma queda nas taxas.
Por outro lado, os títulos indexados à taxa Selic têm enfrentado resgates antecipados significativos, totalizando R$ 1,99 bilhões, o que representa 60,8% das operações. O mês de junho foi especialmente movimentado, com o maior número de operações realizadas em toda a história do programa, chegando a 760.086, no valor total de R$ 5,68 bilhões.
A emissão líquida durante o mês foi de R$ 2,41 bilhões, o maior valor registrado até o momento. As aplicações de até R$ 1 mil representaram a maioria das operações de investimento, totalizando 54,2% do total. O valor médio por operação foi de R$ 7.476,39.
O número de investidores ativos no Tesouro Direto atingiu a marca de 2.663.214 pessoas, demonstrando o crescente interesse nessa modalidade de investimento. Quanto aos prazos de vencimento, a maior parcela de vendas concentrou-se nos títulos com vencimento entre um e cinco anos, representando 60,3% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos corresponderam a 27,3%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos representaram 12,3% do total.
Assim, o Tesouro Direto continua a ser uma opção atraente para investidores que buscam diversificação, segurança e retornos atrativos em seus investimentos em títulos do governo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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