Análise: Comparação da escalação em 40 jogos de 2019. Tema: Rodar o elenco. Exemplo: Escalação do Flamengo com equipe se repetindo.
‘O (Jorge) Jesus realmente tinha um jeito peculiar de lidar com o elenco. Marcos Braz mencionou que ele não gostava de poupar, mas acabava poupando de alguma forma. É interessante como técnicos têm abordagens diferentes quando se trata de administrar as partidas’, destacou o vice-presidente de futebol do Flamengo durante a coletiva no Ninho do Urubu. A postura de Jesus em relação à gestão de jogadores sempre foi tema de debates entre os torcedores e especialistas.
No mundo do futebol, um bom técnico precisa lidar com diversas situações complexas. Comandar um time como o Flamengo requer habilidades específicas, que podem variar de acordo com a filosofia de cada profissional. Jorge Jesus deixou sua marca no clube carioca, mostrando que sua abordagem única trouxe resultados positivos. A influência de um treinador talentoso vai além das táticas de jogo, envolvendo também a gestão de pessoas e a motivação dos atletas.
Técnico Jorge Jesus mantém estratégia de rodar o elenco no Flamengo
A escalação do Flamengo sob o comando do técnico Jorge Jesus tem sido um tema que dominou as discussões nos bastidores do futebol. Após a vitória na Libertadores, a questão de priorizar competições e evitar desgaste físico vem à tona. O treinador português, conhecido por sua habilidade tática e capacidade de motivar seus jogadores, sempre teve a preocupação de não sobrecarregar a equipe.
Braz e Bruno Spindel, diretor executivo de futebol do Flamengo, reiteraram a importância de respeitar a ciência e os indicativos físicos para evitar lesões. Eles destacaram que, mesmo buscando a vitória em todas as competições, é crucial fazer a gestão adequada do elenco. Um exemplo disso foi o time mágico de 2019, que conquistou títulos importantes com uma escalação variada a cada partida.
No entanto, surgem questionamentos sobre a estratégia de Jorge Jesus em relação à rotação do elenco. O treinador costumava fazer em média duas mudanças por jogo em semanas mais intensas, uma por partida em semanas com intervalos maiores, e cerca de três mudanças antes de confrontos decisivos. Essas alterações não eram apenas por opção técnica, mas também levavam em conta questões físicas e de lesões dos jogadores.
Um exemplo claro desse processo de rotação foi o confronto contra o Goiás, onde Jorge Jesus fez quatro mudanças na equipe titular. Rafinha, Trauco, Diego e Everton Ribeiro entraram no time, demonstrando a variação que o treinador buscava para manter a equipe competitiva ao longo da temporada. Em jogos como contra o Athletico-PR e o Corinthians, as mudanças foram estratégicas para preservar os atletas e garantir um desempenho consistente.
Essa abordagem cuidadosa de Jorge Jesus em relação à escalação do Flamengo mostrou resultados positivos, com troféus importantes conquistados em 2019. A capacidade do treinador em gerir o elenco e manter os jogadores motivados foi essencial para o sucesso da equipe. Mesmo diante de críticas e questionamentos, o comandante português demonstrou sua competência e visão estratégica, deixando um legado de excelência no clube carioca. O legado de Jorge Jesus no Flamengo certamente será lembrado por muito tempo como um marco de inovação e sucesso no futebol brasileiro.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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