Texto de Anand Dílvar conta diálogo com entidade espiritual na casa das montanhas, ensinando a expressar amor.
A celebração da Páscoa é um momento de renovação e reflexão, onde podemos nos conectar com o sagrado em nós e ao nosso redor. É uma oportunidade de celebrar a vida e a esperança, deixando para trás as amarras do passado e abraçando um futuro de possibilidades e crescimento. A Páscoa nos convida a refletir sobre nossas ações e escolhas, nos lembrando da importância de amar e perdoar, assim como nos ensina a seguir em frente com coragem e fé.
Comemorar a Páscoa é mais do que apenas uma tradição religiosa, é um momento de renovar os votos de amor e compaixão, de partilha e solidariedade. É um tempo para nos reconectarmos com nossos valores e princípios, para nos fortalecermos espiritual e emocionalmente. Que possamos lembrar sempre do verdadeiro significado da Páscoa, espalhando a mensagem de amor e esperança por onde passarmos, iluminando o mundo com a nossa luz interior.
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Reflexões sobre a Páscoa e a celebração da vida
Quero que desfrute, entoe, se divirta e desfrute de tudo o que preparei para você. Pare de frequentar esses templos sombrios, obscuros e gelados que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha morada são as montanhas, as florestas, os rios, os lagos, as praias, onde habito e manifesto Amor por você. Pare de me culpar pela sua existência desoladora!
Eu jamais afirmei que há algo negativo em você, que você é um pecador ou que a sua sexualidade seja algo maligno. O sexo é um presente que lhe concedi e através do qual pode expressar amor, êxtase, alegria. Portanto, não me responsabilize por tudo aquilo em que fizeram você acreditar. Abandone a leitura de supostas escrituras sagradas que em nada se relacionam comigo!
Se não consegue me enxergar em um amanhecer, em uma paisagem, no olhar dos seus amigos, nos olhos do seu filho, não me encontrará em nenhum texto sagrado. Confie em mim e abstenha-se de me fazer solicitações! Achar que pode me ditar como desempenhar o meu trabalho? Pare de temer a minha presença! Eu não o julgo, não o critico, não me zango, não o incomodo, não o puno. Eu sou pura entidade espiritual. Pare de pedir o meu perdão! Não há razão para perdão algum.
Se há algo a perdoar, fui eu que o preenchi com paixões, limitações, prazeres, sentimentos, necessidades, incoerências, livre-arbítrio. Como poderia culpá-lo por responder a algo que eu mesmo instaurei em você? Como poderia puni-lo por ser como é, se fui eu quem o moldou? Acha realmente que eu criaria um local para queimar todos os meus filhos que se comportam mal, pela eternidade? Que tipo de Deus faria isso?
Abandone qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são manobras para manipulá-lo, para controlá-lo, que apenas geram culpa em você! Respeite o próximo e não faça ao outro aquilo que não deseja para si! Esteja atento à sua jornada, que a sua vigilância seja o seu norte! Esta vida não é um teste, não é um degrau, não é um estágio no percurso, não é um ensaio, não é um prólogo para o paraíso.
Esta vida é somente o que existe aqui e agora, e é tudo o que você precisa. Eu o criei completamente livre. Não existem prêmios, não existem punições. Não existem pecados, não existem virtudes. Não há pontuação. Não há registro. Você é completamente livre para transformar a sua vida em um paraíso ou em um tormento.
Reflexões sobre a celebração da Páscoa
Não posso afirmar se há algo além desta existência, mas posso aconselhar: Viva como se não houvesse, como se esta fosse a sua única oportunidade de desfrutar, de amar, de existir. Dessa forma, caso não haja nada mais, terá aproveitado plenamente da oportunidade que lhe concedi. E, se houver algo mais, tenha certeza de que não questionarei se você foi comportado ou não.
Indagarei se você se alegrou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu. Pare de depositar sua fé em mim! A fé é suposição, adivinhação, imaginação. Não desejo que acredite em mim, desejo que me sinta em você. Desejo que me experimente em você quando beija o seu amado, quando aconchega a sua filha, quando acaricia o seu cão, quando mergulha no mar. Refreie os elogios a mim!
Que tipo de divindade egocêntrica você supõe que eu seja? Desagrada-me ser alvo de loas. Fatiga-me ser objeto de agradecimentos. Sente gratidão? Demonstre-a cuidando de si, da sua saúde, das suas relações, do universo. Sente-se observado, maravilhado? Externalize a sua alegria! Esta é a forma de me glorificar. Pare de complexificar as situações e de repetir como uma cassete o que lhe ensinaram sobre mim!
A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este planeta está repleto de maravilhas. Para que necessita de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure externamente. Não me encontrará. Procure-me dentro de si. É aí que habito, pulsando em você.’ ► *FERNANDA VAN DER LAAN É PSICÓLOGA / @fernandissima
Fonte: © TNH1
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