A princesa de Gales revelou a presença de um tumor após cirurgia, resultando em tratamento baseado em quimioterapia para combater a disseminação do câncer.
A duquesa de Cambridge, Kate Middleton, de 42 anos, revelou hoje que está enfrentando um desafio até então desconhecido: o diagnóstico de câncer e o início do tratamento de quimioterapia. A notícia chocou fãs e seguidores, mas a princesa demonstrou coragem e força ao compartilhar sua jornada nas redes sociais, ressaltando a importância do apoio da família e dos cuidados médicos.
A decisão de iniciar o tratamento oncológico foi tomada após a cirurgia abdominal realizada pela princesa em janeiro, refletindo o comprometimento dela com sua saúde e bem-estar. Kate Middleton inspira milhares de pessoas ao redor do mundo com sua determinação e positividade durante esse momento desafiador. A quimioterapia é uma etapa crucial para sua recuperação, e ela segue confiante em sua luta contra a doença.
Quimioterapia: um tratamento fundamental no combate ao câncer
À época, segundo ela, a condição não era tratada como câncer. A confirmação ocorreu somente a partir de testes realizados depois da cirurgia.
A princesa não especificou, contudo, qual o tipo de câncer enfrenta, e pediu privacidade para lidar com o seu tratamento.
Quimioterapia: essencial no tratamento oncológico
A princesa de Gales, Kate Middleton, de 42 anos, anunciou nesta sexta-feira, 22, que foi diagnosticada com câncer e está realizando quimioterapia.
‘O câncer é resultado do crescimento desordenado de células e a quimioterapia é o principal tratamento para a doença hoje’, explica.
(BBC Studios via AP) PUBLICIDADEApesar de a princesa ter comentado no vídeo que está realizando sessões de quimioterapia ‘preventivas’, a especialista pontua que este não é o termo mais assertivo para esse tipo de tratamento.
Segundo ela, a quimioterapia é sempre para tratar algo já diagnosticado, nunca para prevenir.
Ela ocorre em situações em que, apesar de o câncer estar localizado em um órgão, ou seja, não ter se espalhado pelo corpo, ainda há chances de existirem células cancerígenas circulando no sangue.
É uma forma de impedir que o câncer se espalhe pelo corpo e tem grandes chances de sucesso’, descreve.Rachel destaca, contudo, que a quimioterapia também é indicada nos casos em que houve metástase (disseminação do câncer pelo corpo), mas que, nesses casos, o tratamento pode ser chamado de ‘paliativo’ ou neoadjuvante.
‘Trata-se de um quadro mais avançado da doença’, esclarece.
A quimioterapia é altamente efetiva, especialmente quando ainda não houve metástase.PublicidadeLeia tambémKate Middleton fez cirurgia misteriosa e alterou foto antes de divulgar diagnóstico de câncerA mentira de Kate é assunto muito sério na era das deep fakesQuimioterapia pode prejudicar a concentração e a memória.
Saiba como proteger o cérebroA quimioterapia é recomendada para quais tipos de câncer?Diversos, segundo a oncologista. ‘É possível tratar tumores de estômago, intestino, bexiga, ovário, mama, útero, pulmão, entre outros’, lista.Ainda de acordo com a médica, há vários tipos de quimioterapia – inclusive, muitas vezes há mais de uma opção para o mesmo tipo de câncer.
Importância da quimioterapia no tratamento de câncer
‘Para o de estômago, por exemplo, há três tipos de quimioterapia disponíveis’, exemplifica.Em relação à duração do tratamento, o oncologista Thiago Jorge, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, conta que varia de acordo com o quadro de cada paciente.
‘Pode durar três meses, um ano ou muitos anos’, informa.Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?PUBLICIDADEA quimioterapia não é um tratamento que age só nas células cancerosas: ela também afeta as células saudáveis do corpo.
Por isso, de acordo com a especialista, esse tratamento pode ter diversos efeitos colaterais, como perda de cabelo, anemia, enjoo, cansaço, baixa imunidade, entre outros.Apesar disso, de acordo Jorge, hoje, há muitas formas de mitigar esses efeitos indesejados.
Os medicamentos mais modernos normalmente causam menos efeitos colaterais do que aqueles que eram usados antigamente.
Além disso, buscamos sempre acompanhar de perto os pacientes para ir ajustando doses, se necessário’, ensina.Encontrou algum erro?Entre em contatoCompartilhe:Tudo SobreKate MiddletonPríncipe WilliamcâncerquimioterapiaComentáriosOs comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.Já sou Assinante
Fonte: @ Estadão
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