Veiga Filho é suspeito de estupro de vulnerável em colégio particular. Mandado de prisão em condomínio residencial por boletim de ocorrência.
NOVA YORK, EUA (REUTERS) – Um professor de 61 anos que estava sendo procurado pela polícia por suspeita de estupro de vulnerável foi detido depois de se envolver em um incidente em um prédio residencial em Miami (na Flórida). O incidente ocorreu na tarde de 15 de setembro.
O educador foi encontrado pelas autoridades locais após uma denúncia anônima. O mestre foi levado sob custódia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Professor Carlos Veiga Filho: Mandado de Prisão e Acusações de Estupro
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram ao condomínio residencial para investigar uma denúncia de briga. O educador Carlos Veiga Filho os recebeu. Durante a verificação do documento, os agentes descobriram o mandado de prisão preventiva contra o mestre. Veiga Filho é suspeito de estupro de vulnerável envolvendo estudantes de um colégio particular em outra cidade do interior de São Paulo. Segundo relatos no Diário da Justiça, o professor teria mantido relações sexuais em seu apartamento e nas dependências do colégio com três adolescentes menores de 14 anos na época. Isso teria ocorrido até meados do ano passado. A legislação brasileira considera estupro de vulnerável qualquer relação sexual com menores de 14 anos.
Defesa do Professor e Prisão Preventiva
O advogado do docente, Jhonatan Wilke, afirma que seu cliente nega as acusações. ‘O professor Carlos nega veementemente a autoria dos crimes. Nunca cometeu qualquer delito em seus mais de 30 anos como professor. Apenas ofereceu apoio aos estudantes que passavam por momentos difíceis em suas famílias. Ele se declara inocente de todas as acusações.’ A prisão preventiva foi decretada devido à mudança do professor para Hortolândia. O tribunal considerou que houve uma tentativa de fuga.
Processo em Segredo de Justiça e Defesa do Suspeito
O processo, como em casos envolvendo menores de 18 anos ou violência sexual, está sob segredo de Justiça. A mídia não conseguiu contatar os responsáveis pelos estudantes. Segundo Wilke, o professor teria realizado uma técnica de limpeza energética nos adolescentes, sem conotação sexual. ‘Houve uma aproximação da mão do professor nas costas e peitoral das vítimas, sem toque.’ Ele está considerando solicitar um habeas corpus para seu cliente.
Carreira do Professor e Contato com Instituições
Carlos Veiga Filho leciona diversas disciplinas em uma escola no interior do estado. A reportagem tentou entrar em contato com a instituição, porém sem sucesso. Anteriormente, ele deu aulas no Colégio Rio Branco, em São Paulo, onde foi demitido em 2003. Após as acusações, o colégio recebeu informações sobre o período em que o professor trabalhou lá. O estabelecimento afirmou ter um canal de Ouvidoria para receber denúncias e sugestões.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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