Os suspeitos estavam em condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, SP, envolvidos em latrocínio com carro, comércio ilícito de armas e poder antiaéreo. Foram divulgadas informações e vídeo.
Na noite de ontem, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a prisão de dois indivíduos suspeitos de envolvimento na negociação ilegal de armas. Eles estavam comercializando parte das 21 armas furtadas do arsenal do Exército em Barueri, região metropolitana de São Paulo, com membros do Comando Vermelho e da milícia. Os detidos foram encontrados em um condomínio de alto padrão em Santana de Parnaíba (SP), mas seus nomes não foram revelados pela polícia.
Essa ação policial foi crucial para interromper a circulação irregular de munições e conter o avanço do crime organizado. A rápida atuação das autoridades ressaltou a importância de combater o tráfico de armamentos e preservar a segurança da população. É fundamental coibir práticas ilegais que envolvam armas e garantir a tranquilidade nas comunidades impactadas por ações criminosas.
Operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantela rede de tráfico de armas
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a equipe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) conduziu uma investigação minuciosa após receber informações e analisar um vídeo que estava sendo compartilhado na internet. O foco da operação era desvendar a negociação de armas entre dois indivíduos, com o intuito de abastecer traficantes do Comando Vermelho e milicianos em áreas como Gardênia Azul e Cidade de Deus, na zona oeste do Rio.
Durante as investigações, foi constatado que os presos e outros suspeitos estavam envolvidos no comércio ilícito de armamentos, incluindo armas de uso restrito, além de praticarem crimes como receptação e clonagem de veículos para obter mais armas junto a grandes fornecedores ilegais. Essa rede criminosa não só alimentava o conflito armado em regiões críticas, mas também sustentava suas atividades por meio do mercado ilegal de armamentos.
O Comando Militar do Sudeste revelou que um dos detidos estava ligado a denúncias do Ministério Público Militar relacionadas ao roubo das armas. Enquanto a polícia conseguia recuperar a maioria das 21 armas furtadas, duas metralhadoras capazes de causar danos antiaéreos continuavam fora de alcance, representando um risco significativo para a segurança pública.
Desdobramentos da operação e busca pelos armamentos desaparecidos
A ação conjunta entre as forças de segurança resultou na prisão da dupla, com auxílio fundamental da Polícia Civil de São Paulo, por meio do Denarc. A colaboração da população, por meio de uma denúncia anônima, foi crucial para localizar os suspeitos e avançar nas investigações. Com mandados de prisão temporária sendo cumpridos, as autoridades intensificaram as buscas e apreensões em endereços ligados à quadrilha dos presos.
Nessa sequência de diligências, foram descobertos uma pistola, carregadores, um rastreador, veículos, celulares, notebooks, pen drives e documentos relevantes para desarticular a organização criminosa responsável pelo tráfico de armas. A ofensiva também incluiu o Exército, que solicitou a prisão de seis militares suspeitos de envolvimento no crime, porém, as solicitações foram negadas devido à falta de provas substanciais.
Mesmo diante dos desafios, o Exército não desistiu de punir os responsáveis pelo furto das armas e tomou medidas administrativas contra 38 militares, incluindo detenções disciplinares que variaram de 1 a 20 dias. Essas punições internas evidenciam o comprometimento das forças de segurança em garantir a responsabilização dos envolvidos, bem como a segurança da população diante do crescente problema do tráfico de armas e armamentos ilegais.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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