Clarinha, vítima de atropelamento em 2000, sofreu lesão cerebral. Documentação indica broncoaspiração. Desaparecimento de ente próximo associado ao caso.
Uma pessoa hospitalizada, que permaneceu por longos 24 anos em coma, veio a óbito na quinta-feira passada em Vitória (ES). Conhecida apenas como Clarinha, a vítima de acidente foi atropelada em junho de 2000 em uma movimentada avenida da cidade capixaba, sofrendo lesão cerebral que a deixou em estado vegetativo desde então. Mesmo sem recuperar a consciência, ela recebeu cuidados médicos durante todo esse período, sem que sua identidade fosse descoberta.
A triste história da paciente em coma que faleceu após quase 24 anos hospitalizada serve como um alerta para a importância da segurança no trânsito. Infelizmente, acidentes como o que vitimou Clarinha ainda são muito frequentes e podem causar danos irreversíveis, deixando vítimas de acidentes em estado vegetativo por longos períodos. É fundamental que medidas sejam tomadas para prevenir tais ocorrências e proteger a vida de todos os cidadãos.
Detalhes sobre a cuidadora do paciente em coma
O médico e coronel reformado Jorge Potratz cuidou da paciente em coma por 17 anos no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo. Ele conta que, nos últimos seis anos, orientou os profissionais no atendimento à pessoa hospitalizada em estado vegetativo, vítima de acidente, que recebeu o apelido pela cor da pele.
Dependência completa e complicações
Clarinha era totalmente dependente de cuidados, desde a limpeza até a alimentação. Apesar de não ter histórico de doenças, sofreu broncoaspiração antes de falecer. O médico Potratz, casado e com dois filhos, a considerava como parte de sua família, dedicando-se a fornecer-lhe itens básicos, como sabonete e fraldas.
Questões relacionadas ao ente desaparecido
Com estimados 47 ou 48 anos, a paciente em coma era alvo de especulações sobre ser um ente desaparecido. No entanto, exames foram realizados para descartar essa possibilidade. O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal, e a Polícia Militar trabalha para providenciar o sepultamento, devido à ausência de identificação.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo