Nova máxima histórica: US$ 2.516,70/onça-troy de metal precioso, impulsionada por taxas de juros, tensões geopolíticas e mercado externo.
O ouro alcançou um novo patamar recorde com o crescimento das perspectivas de uma redução nas taxas de juros nos Estados Unidos e também com o aumento das tensões geopolíticas, conforme relata a agência Dow Jones. Além disso, a desvalorização do dólar no cenário internacional contribui para a valorização do ouro.
Esse metal precioso, conhecido por sua cor amarela característica, tem sido cada vez mais procurado como um investimento seguro em tempos de incerteza econômica. O ouro continua a ser uma opção atraente para investidores que buscam proteção contra volatilidades nos mercados financeiros.
Ouro: Metal Amarelo em Nova Máxima Histórica
Hoje, o dólar estava em queda de 0,43% em relação a outras moedas. Durante a sessão de negociação, os contratos futuros do ouro na Bolsa Mercantil de Nova York com vencimento em dezembro encerraram o dia com uma valorização de 1,84%, atingindo US$ 2.537,80 por onça-troy. Esse valor superou o recorde anterior estabelecido em 16 de julho, quando o preço fechou em US$ 2.516,70 por onça-troy. Ao longo da semana, o ganho acumulado foi de 2,48%. Desde março, o metal precioso vem alcançando sucessivos recordes, mas a volatilidade do mercado no início de agosto resultou em uma queda para US$ 2.403,80 por onça-troy nos contratos. No entanto, dados econômicos positivos dos EUA acalmaram os temores de uma recessão na maior economia do mundo. Os investidores continuam a buscar o ouro como um ativo de refúgio, devido às persistentes tensões geopolíticas e à volatilidade do mercado, juntamente com a expectativa de redução das taxas de juros. A proximidade das eleições presidenciais nos EUA deve manter o impulso ascendente do ouro até o final do ano, enquanto a forte demanda dos bancos centrais também deve fornecer suporte adicional, conforme apontado pelo ING.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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