Em 18 de julho, comemora-se o Dia Internacional em honra a ele, defensor da paz, cultura e direitos humanos, promovendo debates e mesa de discussão.
‘Passarei por este mundo apenas uma vez e não quero me desviar da minha missão, que é unir a nação’. Foi desta forma que Nelson Mandela definiu sua grande missão de vida e foi assim que conquistou reconhecimento global: como um defensor da paz e da liberdade e como um incansável lutador contra o Apartheid, regime opressor e segregacionista adotado pela África do Sul.
Mandela deixou um legado inspirador para as gerações futuras, mostrando que a determinação e a coragem podem superar as maiores adversidades. Sua história serve como um lembrete poderoso de que a luta pela justiça e pela igualdade deve ser constante e inabalável. A vida e o exemplo de Nelson Mandela continuam a ecoar pelo tempo, inspirando pessoas de todo o mundo a se levantarem por aquilo em que acreditam.
Nelson Mandela: Um Defensor da Paz e dos Direitos Humanos
É por isso que, desde 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o dia 18 de julho, data de seu aniversário, como o Dia Internacional Nelson Mandela, reconhecendo sua contribuição para a cultura de paz e para a promoção dos direitos humanos e da democracia em todo o mundo.
O legado de Nelson Mandela serve a toda e qualquer nação, a todo e qualquer país, a toda e qualquer pessoa porque a paz é necessária globalmente. Essa missão de promover a paz e os direitos humanos foi o cerne da vida de Mandela; ele era um verdadeiro defensor dessas causas.
Na tarde de hoje, a ex-ministra Matilde Ribeiro participou de uma mesa de debate no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na capital paulista, para celebrar a vida e o legado de Nelson Mandela. A presença de Mandela; nesse debate ressaltou a importância de sua luta pela justiça e igualdade.
‘Eu costumo dizer que ele era um homem lutador, porque quando designamos as pessoas como heróis parece que elas deixam de ser gente. Ele era um homem visionário que defendia a liberdade, lutou contra a apartheid, foi preso e julgado como sendo terrorista, e o terrorismo dele era lutar pela paz no mundo’, disse ela em entrevista à Agência Brasil.
Morto em dezembro de 2013, aos 95 anos, Mandela; lutou incansavelmente pelo fim do regime de segregação racial (apartheid) na África do Sul. Ele foi também o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993. Mandela; nos deixou um legado imenso e multifacetado.
Talvez o principal elemento que se sobressaia disso seja a possibilidade da reconciliação, a capacidade de unir em torno de si um país muito diverso, muito complexo e muito machucado pelos acontecimentos da história, como destacou o embaixador Antonio Augusto Martins Cesar, diretor do Departamento de África do Ministério das Relações Exteriores.
Comunidades que sofreram muito foram unidas por Mandela; em torno de um projeto de reconciliação que correu sérios riscos ao longo dos seus momentos iniciais de execução e é um trabalho em curso até hoje. A figura de Mandela; continua sendo uma inspiração para muitos, um farol de esperança e equilíbrio.
Para a ex-ministra brasileira, o legado de Mandela; continua sendo importante em todo o mundo principalmente porque as marcas da exploração e da segregação racial continuam presentes não só na África do Sul. ‘O Apartheid acabou oficialmente, mas as marcas continuam. O Apartheid é um regime nefasto, que impõe por lei o separatismo. Mandela; sempre defendeu a humanidade única e a educação como saída para a construção de justiça e paz.
Fonte: @ Agencia Brasil
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