Ex-presidente Bolsonaro e outros 11 indiciados por suposta apropriação indevida e tentativa de desviar verbas.
O juiz Carlos Eduardo, do Tribunal de Justiça (TJ), divulgou hoje o relatório que investiga possível desvio de verbas públicas na prefeitura de São Paulo.
No documento revelado, constam detalhes sobre as irregularidades encontradas e as medidas que serão tomadas para garantir a transparência nas ações governamentais. Esse informe será crucial para a continuidade das investigações e para a prestação de contas à população sobre o uso correto dos recursos públicos.
Relatório da PF aponta envolvimento de ex-presidente e mais 11 pessoas em suposta apropriação indevida de presente saudita
No desenrolar dos acontecimentos recentes, o ex-presidente Jair Bolsonaro e um grupo de 11 indivíduos foram oficialmente indiciados pela Polícia Federal (PF). Todos eles são apontados como participantes de uma ação que visava desviar e ocultar um presente de grande valor oferecido pelas autoridades sauditas. O relatório detalhado sobre o caso foi entregue à Suprema Corte na última sexta-feira.
Antes mesmo da entrega oficial do documento, detalhes sobre seu conteúdo já haviam sido divulgados pela imprensa, gerando desconforto no gabinete do ministro Moraes. A Corte se viu na necessidade de emitir uma nota pública para esclarecer que não teve acesso ao relatório antes de seu vazamento.
Entre os indivíduos indiciados encontram-se figuras proeminentes, como o tenente-coronel Mauro Cid, seu pai, o general de Exército Mauro Lourenna Cid, além de Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-auxiliares de Bolsonaro. Também estão na lista Fábio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados do ex-presidente.
Em uma decisão recente, o ministro Moraes determinou que os advogados tenham acesso integral ao conteúdo do indiciamento. O processo agora segue para análise da Procuradoria Geral da República (PGR), que terá 15 dias para avaliar as informações e decidir sobre os próximos passos.
Com o levantamento do sigilo do caso, Moraes considerou que não havia mais justificativa para mantê-lo em segredo, uma vez que a PF já havia entregue o relatório final à Corte. O documento detalha uma suposta organização criminosa dedicada a desviar presentes destinados a autoridades brasileiras por parte de outros países.
No que diz respeito às joias envolvidas, há suspeitas de uma tentativa de ocultar sua entrada no Brasil e, posteriormente, recuperá-las após uma apreensão realizada pela Receita Federal. Embora a íntegra do relatório da PF ainda não esteja disponível no sistema do Supremo, a expectativa é de que seja divulgado publicamente a qualquer momento.
Diante do vazamento de trechos do relatório pela imprensa, o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, optou por não se manifestar, alegando não ter tido acesso ao documento. A Agência Brasil está em busca de contato com as demais defesas dos indiciados para obter mais informações sobre o caso em questão.
Fonte: @ Agencia Brasil
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