De acordo com a Polícia Civil, o acusado alegou agir em legítima defesa ao atirar em um homem que tentava pular o muro do imóvel vizinho no distrito do município.
Em uma pacata cidade do interior, um grupo de homens estava reunido em uma casa, aproveitando o final de semana para relaxar e se divertir. Entre risadas e conversas animadas, os homens foram surpreendidos por um barulho estranho vindo do lado de fora. Curiosos, saíram para ver o que estava acontecendo.
Um dos rapazes, então, resolveu subir em um suporte para conseguir visualizar melhor a origem do som. A cena era inusitada e despertou a curiosidade de todos os indivíduos presentes naquele momento. Entre murmúrios e gestos de surpresa, todos aguardavam ansiosos por mais informações sobre o que poderia estar acontecendo na casa vizinha.
O Homem que Insistiu em Olhar o Quintal do Imóvel Vizinho
A namorada pediu para o indivíduo descer, mas ele persistiu em observar o quintal do imóvel vizinho. Foi neste momento que levou um tiro fatal no rosto, caindo e perdendo a vida no local. O trágico acontecimento se deu na noite de sábado, 9 de março, em uma residência localizada na rua João Batista Judai, no distrito do município. De acordo com a Polícia Civil de Apucarana, o disparo partiu do morador da casa ao lado, o empresário Agnaldo da Silva Oroski, de 41 anos.
O Sujeito que Alegou Legítima Defesa
O empresário fugiu do local, porém decidiu se entregar às autoridades na segunda-feira, dia 11. Em uma reviravolta no caso, por ordem judicial, Oroski foi detido e encarcerado na cadeia pública de Londrina a partir de quinta-feira, 14. Durante seu depoimento, alegou ter agido em legítima defesa. Segundo seu relato, ouviu ruídos no telhado e ao investigar, avistou um rapaz supostamente tentando invadir sua propriedade. Justificando assim o seu ato de disparar contra o indivíduo.
A Visão dos Casais de Amigos de Silva Júnior
Contudo, a versão apresentada pelos casais de amigos de Silva Júnior difere substancialmente. Eles comunicaram à polícia que escutaram diversos supostos tiros vindos da casa vizinha, motivo pelo qual o sujeito tentou averiguar o que ocorria, se aproximando do muro divisório entre as duas propriedades.
O Trágico Fim e o Atendimento Móvel de Urgência
Após o fatídico disparo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Infelizmente, ao chegar ao local, os socorristas constataram que a vítima já estava sem vida. O corpo de Silva Júnior foi velado no ginásio de esportes de Pirapó e posteriormente sepultado no cemitério municipal Cristo Rei, em Apucarana, na segunda-feira. O homem que teve sua vida ceifada de forma tão trágica deixou consternados os moradores da região, que clamam por justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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