Oito mortes no Caribe e Venezuela devido a grande furacão categoria 3. Península Yucatán, México, sofre com desastres naturais frequentes.
O furacão Beryl continuava sua trajetória rumo ao sudeste das Ilhas Cayman na manhã de quinta-feira (4) como um furacão de categoria 3 após passar pela Jamaica e outras ilhas do Caribe, causando a morte de pelo menos oito pessoas e danos em residências. A previsão é de que Beryl traga tempestades perigosas e ondas prejudiciais às Ilhas Cayman da noite de quinta para sexta-feira (5). Acompanhe as últimas atualizações: O furacão Beryl está localizado a aproximadamente 170 quilômetros a sudeste de Grand Cayman.
A passagem do furacão Beryl deixou um rastro de destruição em seu caminho, impactando severamente a região caribenha. A população local está em alerta máximo devido à possibilidade de mais tempestades e danos causados pelo fenômeno climático. A comunidade internacional mobiliza esforços para prestar assistência às áreas afetadas pelo furacão e minimizar os impactos dessa poderosa força da natureza.
Impactos do Furacão Beryl na Jamaica e Região
Embora seja previsto um enfraquecimento nas próximas 48 horas, a tempestade ainda está projetada para atingir ou se aproximar da intensidade de um grande furacão ao passar pelas Ilhas Cayman, conforme informado pelo Centro Nacional de Furacões. A previsão é que Beryl mantenha sua classificação de furacão até chegar à península de Yucatán, no México, na sexta-feira.
O furacão causou danos em várias estruturas em toda a região do Caribe, incluindo o telhado do Aeroporto Internacional Norman Manley, na Jamaica. Infelizmente, uma mulher perdeu a vida na paróquia de Hanover, na Jamaica, na quarta-feira, devido a uma árvore que caiu sobre sua casa. Além disso, houve relatos de pelo menos três mortes na Venezuela, três em Granada e uma em São Vicente e Granadinas.
As águas oceânicas excepcionalmente quentes, que contribuíram para a intensificação do furacão, são um sinal claro de que esta temporada de furacões está longe do padrão habitual, devido ao aquecimento global causado pela poluição proveniente de combustíveis fósseis.
O caso de Beryl destaca como as nações em desenvolvimento estão enfrentando os impactos mais severos das alterações climáticas, resultando em desastres naturais cada vez mais frequentes e extremos, como alertou o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness.
Um estudo recente revelou que 55 das economias mais vulneráveis do mundo já sofreram perdas que ultrapassam os 500 bilhões de dólares nas últimas duas décadas, devido à crise climática. Holness expressou preocupação, afirmando que o país está adentrando na ‘segunda fase deste desastre’ e nos esforços de recuperação após Beryl causar estragos na ilha, danificando a infraestrutura costeira e deslocando residentes.
O primeiro-ministro ressaltou a possibilidade de fortes chuvas gerarem inundações e deslizamentos de terra, mantendo o país em alerta. Um aviso de enchentes está em vigor na Jamaica.
Enquanto isso, autoridades no sul do Texas estão se preparando para os potenciais impactos de Beryl no fim de semana, distribuindo sacos de areia e recomendando a evacuação voluntária de algumas áreas residenciais. A região está atenta aos movimentos do furacão e tomando medidas preventivas para minimizar danos.
Essa situação ressalta a importância de estarmos preparados para lidar com os efeitos das alterações climáticas e desastres naturais frequentes e cada vez mais extremos. A atenção e a ação global são essenciais para enfrentar os desafios que esses eventos climáticos representam para as comunidades em todo o mundo.
Fonte: @ CNN Brasil
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