O novo júri no Tribunal de Justiça de São Paulo avaliou crime bárbaro de homicídio doloso qualificado no sistema prisional.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. Em uma nova sentença, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a mais de 85 anos de reclusão, Ana Flávia Martins Gonçalves, condenada por assassinar e carbonizar três indivíduos de sua própria família no ABC Paulista, em 2020. O veredicto foi proferido nesta terça-feira (27) no Fórum de Santo André, na Grande São Paulo.
No desfecho do processo, Ana Flávia foi julgada culpada pelos terríveis atos cometidos, sendo acusada de crimes hediondos que chocaram a comunidade local. A justiça foi feita e a condenada terá que cumprir a pena estabelecida, demonstrando que atos tão cruéis não ficarão impunes. A sociedade clama por justiça e o sistema judiciário respondeu de forma eficaz neste caso emblemático.
Revelações no Tribunal de Justiça sobre a ré condenada
A ré já estava respondendo ao processo no sistema prisional quando uma reviravolta aconteceu. Outros quatro envolvidos no bárbaro crime já haviam sido julgados e condenados anteriormente, mas o foco agora se voltava para Ana Flávia Martins. Ela foi a júri por matar seu pai, Romuyuki Veras Gonçalves (43), sua mãe Flaviana de Meneses Gonçalves (40) e seu irmão Juan Victor Gonçalves (15). A acusação era grave: roubo, homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa.
No novo julgamento, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) estava atento aos detalhes do caso. As mortes de Romuyuki, Flaviana e Juan Victor haviam ocorrido em janeiro de 2020, deixando uma marca indelével na comunidade. Ana Flávia e Carina foram condenadas pelo crime, mas a sentença não foi fácil de ser alcançada.
No júri anterior, em junho do ano passado, a ré havia sido condenada apenas por duas das três mortes. O Ministério Público pediu a anulação do julgamento, e o tribunal acatou. A ré havia sido sentenciada a 61 anos, cinco meses e 23 dias de reclusão pela morte dos pais, mas a justiça exigia mais.
Nos autos do processo, constava que a filha das vítimas havia revelado a existência de um cofre com R$ 85 mil na casa dos pais. Com a ajuda de três homens, o plano macabro foi colocado em prática. As vítimas foram brutalmente assassinadas, e seus corpos foram ocultados em um porta-malas.
A descoberta dos corpos carbonizados das vítimas no dia seguinte chocou a população. A área de mata em São Bernardo do Campo, município vizinho a Santo André, foi palco de um crime hediondo que não seria esquecido tão cedo. A condenação da ré era a justiça sendo feita, mas o peso dos atos cometidos ecoaria por muito tempo.
Fonte: © A10 Mais
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