Apresentações em locais icônicos, semana de dança, intervenções artísticas, ocupações culturais em centros comerciais até 13 de julho.
Os amplos campos do Distrito Federal e diversos de seus locais mais emblemáticos, como a Torre de TV, a Rodoviária do Plano Piloto, o metrô e outras áreas públicas serão cenário do Festival Março Zero em Brasília, com uma semana dedicada à dança em meio à paisagem urbana, que teve início no último sábado (6) e continuará até o próximo sábado (13).
Além disso, o evento cultural promete agitar a capital brasileira com uma programação diversificada, reunindo artistas locais e nacionais em performances que celebram a arte da dança. O Festival Março Zero se destaca como um importante evento artístico que valoriza a expressão cultural e o talento dos dançarinos, enriquecendo a cena cultural de Brasília. Não perca a oportunidade de participar desse incrível festival que transforma a cidade em um verdadeiro palco de movimento e criatividade.
Festival Marco Zero: Celebrando a Diversidade Cultural
O evento de dança e festival cultural Festival Marco Zero; está em pleno vigor, percorrendo o Distrito Federal com uma mistura vibrante de artistas brasileiros e angolanos, com uma forte presença indígena e negra. Com um total de 16 intervenções artísticas e duas oficinas, o festival está agitando diferentes locais de Taguatinga, Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto.
De acordo com a organização, todas as apresentações são gratuitas e convidam o público a explorar as múltiplas facetas do corpo que dança pela cidade, em ocupações culturais e centros comerciais. A abertura do Festival Marco Zero; foi um espetáculo emocionante no gramado da 216 norte, com os ritmos dos maracás, passos de toré, rezas e ressonâncias sonoras entre a natureza e a cidade.
A renomada artista indígena Idiane Crudzá, do Povo Kariri-Xocó de Alagoas, encantou o público com sua apresentação ‘Toda Cidade Já Foi Floresta’. A presença indígena na abertura do Festival Marco Zero; foi marcante e inspiradora, como capturado pela foto de Valter Campanato/Agência Brasil.
A rua é o palco da fusão entre o ordinário e o extraordinário, um espaço de resistência repleto de memórias e presenças diversas. Escolher participar desse ambiente é o cerne do Festival Marco Zero; desde sua criação há quase duas décadas, como destaca Marcelle Lago, dançarina, idealizadora e coordenadora do evento.
Com o apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, a edição deste ano traz talentos como a atriz e performer Idylla Silmarovi e a artista indígena Kiga Bóe, do povo Bóe Bororo. A programação inclui a Companhia Dual de São Paulo, que apresenta o espetáculo ‘Duo para 2 Perdidos’ na Torre de TV.
Diretamente de Pernambuco, a artista Rebeca Gondim leva sua dança ao Marco Zero com ‘Revinda’, enquanto Gabi Holanda e Plataforma Beira apresentam ‘À Beira’, explorando as vivências à margem dos rios e mangues. O projeto Seio Sonoro, de Brasília, traz o emocionante duo ‘Ser Uma’, com música autoral de mulheres da cidade.
Uma atração internacional aguarda o público, com o grupo Idaebteam de Angola apresentando ‘Tatu Panji Angola’, uma intervenção que narra a história de três irmãos dançarinos com estilos únicos. Vandro Poster, Geo e Didi BB conduzem o público por uma jornada emocional, revelando a riqueza da cultura angolana.
A diversidade artística e cultural do Festival Marco Zero; continua a surpreender, com uma programação repleta de talento e inovação. Prepare-se para mais uma semana de dança, intervenções artísticas e experiências únicas nos locais mais icónicos da cidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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