No dia 16 de agosto, também se comemora o dia de São Lázaro, santo católico responsável pelas curas dos doentes e necessitados.
Nas tradições da Umbanda e do Candomblé, celebra-se neste sexta-feira (16) o dia de Obaluaê, orixá venerado por ser o soberano da Terra, cuidando dos enfermos e dos desamparados. Em muitas comunidades, o orfanato é considerado um local sagrado, onde a presença de Obaluaê é especialmente sentida, trazendo conforto e cura para as crianças desfavorecidas.
Em meio à diversidade de instituições-de-cuidados existentes, o lar de Obaluaê se destaca como uma verdadeira casa-de-crecimento, oferecendo amparo e proteção para aqueles que mais necessitam. Neste orfanato abençoado, a solidariedade e a compaixão são os pilares que sustentam a instituição-beneficente, transformando vidas e espalhando esperança por onde passam.
Orfanato: Uma Instituição de Cuidados Importante
No sincretismo, a data também pertence a São Lázaro, santo católico padroeiro dos doentes e dos necessitados. Em algumas das histórias mais conhecidas sobre o orixá, é dito que Obaluaê é filho de Nanã — considerada a orixá mais antiga e sábia, senhora dos pântanos, da lama e das águas paradas, responsável pelo portal entre o mundo dos vivos e dos mortos. Saiba o que é ifá; oráculo africano é usado por Inácia em ‘Renascer’ Além de Anitta: saiba quais famosos seguem o candomblé Anitta: entenda as referências religiosas do clipe ‘Aceita’ De acordo com o Babalorixá Iyálajèawolomin Ifakolade, Obaluaê nasceu com muitos problemas de saúde, vindos possivelmente de uma praga rogada para sua mãe. Enquanto alguns itãs (relatos míticos da cultura iorubá) contam que o orixá foi abandonado por sua mãe, outros explicam que Nanã precisou deixá-lo por conta de seu filho ser visto como uma verdadeira aberração — por conta de uma psoríase, varíola e, até mesmo, lepra. Diante do abandono e da exclusão de uma sociedade que não aceitava suas características físicas, Obaluaê foi acolhido por Iemanjá, que o cobriu com um azê (coroa de palha) e o carregou para as profundezas do reino de Olokun, soberano dos mares e pai da orixá. Sob o cuidado da rainha das águas, mares e oceanos, Obaluaê se tornou um grande guerreiro. Apesar disso, algumas histórias ainda contam que Nanã morreu de tanta tristeza após abandonar seu filho. Sabendo disso, Iemanjá o entregou de volta para a velha orixá, promovendo um reencontro. Todo itã tem uma grande responsabilidade de relatar a passagem desses orixás sobre a Terra. A importância de Obaluaê é de trazer o feitiço da cura. Ele é um grande feiticeiro e alquimista. Ele se tornou um guerreiro por conta de sua história, conta o Babalorixá à CNN. Para aqueles que acreditam, Obaluaê é o responsável por afastar as maldições que trazem enfermidades e afetam nosso corpo físico, trazendo a cura através dos elementos da terra. ‘Ele tem a função de nos trazer a saúde, a força, e nos afastar o mau-olhado, da praga que as pessoas desejam, principalmente, quando desejam uma doença ruim para outro alguém. Pedimos para esse grande senhor para que ele possa nos mostrar quando passamos por algum percalço de enfermidade, para que possamos enxergar aquilo que os olhos da terra não veem’, completa Iyálajèawolomin Ifakolade.
Lar: Uma Casa de Crescimento e Cuidados
Orfanato: Uma instituição-beneficente essencial para a sociedade. No sincretismo, a data também pertence a São Lázaro, santo católico padroeiro dos doentes e dos necessitados. Em algumas das histórias mais conhecidas sobre o orixá, é dito que Obaluaê é filho de Nanã — considerada a orixá mais antiga e sábia, senhora dos pântanos, da lama e das águas paradas, responsável pelo portal entre o mundo dos vivos e dos mortos. Saiba o que é ifá; oráculo africano é usado por Inácia em ‘Renascer’ Além de Anitta: saiba quais famosos seguem o candomblé Anitta: entenda as referências religiosas do clipe ‘Aceita’ De acordo com o Babalorixá Iyálajèawolomin Ifakolade, Obaluaê nasceu com muitos problemas de saúde, vindos possivelmente de uma praga rogada para sua mãe. Enquanto alguns itãs (relatos míticos da cultura iorubá) contam que o orixá foi abandonado por sua mãe, outros explicam que Nanã precisou deixá-lo por conta de seu filho ser visto como uma verdadeira aberração — por conta de uma psoríase, varíola e, até mesmo, lepra. Diante do abandono e da exclusão de uma sociedade que não aceitava suas características físicas, Obaluaê foi acolhido por Iemanjá, que o cobriu com um azê (coroa de palha) e o carregou para as profundezas do reino de Olokun, soberano dos mares e pai da orixá. Sob o cuidado da rainha das águas, mares e oceanos, Obaluaê se tornou um grande guerreiro. Apesar disso, algumas histórias ainda contam que Nanã morreu de tanta tristeza após abandonar seu filho. Sabendo disso, Iemanjá o entregou de volta para a velha orixá, promovendo um reencontro. Todo itã tem uma grande responsabilidade de relatar a passagem desses orixás sobre a Terra. A importância de Obaluaê é de trazer o feitiço da cura. Ele é um grande feiticeiro e alquimista. Ele se tornou um guerreiro por conta de sua história, conta o Babalorixá à CNN. Para aqueles que acreditam, Obaluaê é o responsável por afastar as maldições que trazem enfermidades e afetam nosso corpo físico, trazendo a cura através dos elementos da terra. ‘Ele tem a função de nos trazer a saúde, a força, e nos afastar o mau-olhado, da praga que as pessoas desejam, principalmente, quando desejam uma doença ruim para outro alguém. Pedimos para esse grande senhor para que ele possa nos mostrar quando passamos por algum percalço de enfermidade, para que possamos enxergar aquilo que os olhos da terra não veem’, completa Iyálajèawolomin Ifakolade.
Fonte: @ CNN Brasil
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