Estudos com Luisa Stefani e Ygor Coelho mostram respostas na série olímpica que estão na antecipação e precisão visual.
Um cérebro que processa informações em alta velocidade. Uma tomada de decisão que acontece em frações de segundo no vôlei ou no tênis. E o espectador se pergunta: como os atletas conseguem ter esse desempenho tão rápido? Principalmente em momentos de competição intensa como as Olimpíadas! Para encontrar respostas para essas questões, o Fantástico conversou com especialistas e atletas brasileiros que estarão presentes nos Jogos Olímpicos de Paris.
Além do cérebro ágil, a importância da mente focada e treinada é fundamental para o sucesso dos competidores. A concentração e a preparação psicológica são aspectos essenciais para lidar com a pressão e manter o alto rendimento durante as competições. Os desafios mentais enfrentados pelos atletas são tão significativos quanto os desafios físicos, e a combinação entre um cérebro bem treinado e uma mente resiliente é o que diferencia os melhores competidores nos grandes eventos esportivos.
O Cérebro dos Atletas: Desvendando a Mente Olímpica
As respostas estão na série olímpica que o Show da Vida mostra a partir desta semana na TV Globo. Neste novo episódio, a ênfase recai sobre a importância do cérebro dos atletas de elite. Afinal, como os cérebros desses esportistas reagem às demandas dos esportes de alta velocidade?
No primeiro capítulo, a antecipação é o foco principal. Ygor Coelho, atleta de badminton rumo à sua terceira participação olímpica, foi submetido a testes que mediram como seus olhos e cérebro processam estímulos visuais para tomada de decisões. Os resultados obtidos por Ygor foram verdadeiramente impressionantes.
Ygor compartilhou sua experiência: ‘É incrivelmente rápido, não há tempo para reações. Com o tempo, nossos olhos e cérebro se adaptam para coordenar movimentos, ajustando nossa visão e mente para jogar em velocidade normal’. A precisão visual dos atletas fornece ao cérebro informações cruciais para a tomada de decisões rápidas e precisas.
Rosamaria, renomada jogadora de vôlei e medalhista olímpica, também foi desafiada a antecipar jogadas em uma quadra completamente escura. Sua habilidade em prever o destino da bola foi notável. ‘Antecipar é crucial, especialmente com a velocidade do voleibol atual. É essencial para o jogo’, afirmou Rosamaria.
Luisa Stefani, medalhista de bronze em tênis nas Olimpíadas de Tóquio, também enfrentou um desafio mental. Ao assistir saques das melhores tenistas do mundo, Luisa teve que prever o destino da bola antes que a raquete tocasse nela. Sua precisão foi impecável.
Luisa destacou a importância do aspecto mental no tênis: ‘O saque é fundamental em qualquer momento do jogo. Melhorar a antecipação, reação, controle motor e coordenação é essencial, independentemente do nível de jogo’. Para os atletas, a capacidade de pensar rapidamente é crucial para um desempenho excepcional nos esportes olímpicos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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