Identificados casos de dengue tipo 3 em Paraty e Maricá, com paciente de 39 anos e criança de 1 ano.
O governo do Rio de Janeiro anunciou hoje a confirmação de dois casos de dengue tipo 3. De acordo com a secretaria de Saúde, esse subtipo da doença não era visto no estado desde 2007.
Os casos de dengue são preocupantes devido à febre transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e seus sintomas. As autoridades de saúde recomendam medidas de prevenção para evitar a proliferação do vetor responsável pela transmissão da doença.
Identificados novos casos de dengue tipo 3
Recentemente, foram identificados dois novos casos de dengue tipo 3 no estado do Rio de Janeiro. Uma mulher de 39 anos, residente em Paraty, e uma criança de apenas 1 ano, que vive em Maricá, foram os pacientes diagnosticados em fevereiro. Ambos passam bem, e as amostras coletadas foram analisadas por técnicos do Laben e FioCruz.
A febre transmitida pelo mosquito Aedes aegypti continua a se espalhar, e em 2024 o Brasil registrou números recordes, com mais de 1,8 milhão de casos em 78 dias. O sorotipo 3 da doença, embora não apresente diferenças significativas em relação aos tipos 1 e 2, tem sintomas semelhantes, o que torna o seu surgimento preocupante.
Situação da dengue no Rio de Janeiro
A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, alertou para a importância de monitorar a disseminação do sorotipo da dengue tipo 3. Com cerca de 4,8 milhões de pessoas vulneráveis a essa cepa, as autoridades locais intensificaram as vigilâncias para investigar a origem dos casos e analisar possíveis contaminações nas famílias afetadas.
Os sintomas causados pelo sorotipo 3 são semelhantes aos dos tipos 1, 2 e 4, incluindo febre alta, dores no corpo e articulações, náuseas, vômitos, entre outros. A cidade do Rio de Janeiro anunciou o fim do estado de epidemia de dengue, mas outros municípios ainda enfrentam desafios nesse cenário de saúde pública.
Desdobramentos da epidemia no estado
Embora o Rio de Janeiro tenha registrado 26.048 casos na oitava semana epidemiológica do ano, os números apresentaram uma queda significativa, chegando a 5.465 na 13ª semana, que corresponde ao final de março. No total, foram contabilizadas 91 mortes e 186.624 casos prováveis de dengue em 2024, com uma incidência de 1.162 casos para cada 100 mil habitantes.
A situação demanda vigilância e ações contínuas para o controle da proliferação do mosquito transmissor e o combate aos focos de reprodução. A conscientização da população e a colaboração de todos são fundamentais para prevenir novos surtos da doença.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo