Modelo relata salivação excessiva e dificuldade ao falar após cirurgia de bifurcação da língua. Procedimento plástico com riscos de sangramentos e infecções.
Na terça-feira passada (30), Andressa Urach, com 36 anos, compartilhou em suas redes sociais que passou por uma cirurgia de bifurcação da língua — intervenção que separa o órgão muscular em duas partes. A modelo, que já é conhecida por suas alterações corporais, comentou sobre sua fase de recuperação. ‘Um dia de bifurcação da língua! Está dolorido, inchado, não consigo falar, estou salivando muito’, disse.
Na sua jornada de transformações, Andressa Urach optou por uma nova etapa com a divisão da língua, mostrando coragem e determinação em seguir seus desejos. A bifurcação da língua é um procedimento incomum, mas para ela, representa mais uma escolha pessoal em busca da sua própria identidade.
Bifurcação da Língua: Procedimento, Riscos e Reversibilidade
Após a divisão da língua, a modelo compartilhou um novo vídeo, revelando a dificuldade de engolir e o desconforto causado pela cirurgia. A língua inchada e a salivação excessiva são sintomas comuns após a cirurgia de bifurcação, tornando a deglutição um desafio.
Os vídeos de Urach geraram dúvidas sobre os riscos e a reversibilidade da cirurgia de ‘língua de cobra’. Para esclarecer essas questões, o MinhaVida entrevistou o cirurgião plástico Daniel Nunes.
Como é realizada a cirurgia de divisão da língua? O procedimento de bifurcação da língua divide a parte frontal em duas, permitindo movimentos independentes. A cirurgia é feita sob anestesia local e dura de 10 a 30 minutos. A cicatrização pode ser lenta, levando de 15 a 20 dias.
Embora aparentemente simples, a bifurcação da língua apresenta riscos de sangramentos e infecções. Os estudos sobre o procedimento são escassos, alertando para possíveis complicações a longo prazo, como dificuldades na fala e deglutição.
É possível reverter a bifurcação da língua? Sim, procedimentos reparadores podem ser realizados, porém são complexos e os resultados estão relacionados às lesões causadas pela cirurgia inicial. O otorrinolaringologista Elisandro Dias destaca os riscos envolvidos, como comprometimento da deglutição e alterações na fala.
A ‘divisão da língua’ feita por Urach levanta questionamentos sobre os cuidados pós-operatórios e a importância de avaliar os riscos antes de optar por procedimentos cirúrgicos. A reversibilidade da bifurcação da língua é possível, mas requer intervenções adicionais e pode resultar em sequelas.
Fonte: @ Minha Vida
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