Acordo de cessar-fogo pede fim da escalada de tensões entre líderes políticos, libertação de refugiados e resolução de questões militares.
Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México apelaram nesta terça-feira (13) a Israel e ao movimento islâmico palestino Hamas para concluírem rapidamente um acordo de cessar-fogo em Gaza, pedindo à Turquia que não interfira no conflito.
A situação em Gaza é urgente e requer ação imediata para evitar mais vítimas civis. É fundamental que a comunidade internacional se una para pressionar por uma solução pacífica na Faixa de Gaza e garantir a segurança de todos os envolvidos. A paz em Gaza é essencial para a estabilidade na região e no mundo.
Gaza: Líderes mundiais pedem acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza
Os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, e os chefes de governo britânico, Keir Starmer, alemão, Olaf Scholz, e italiana, Giorgia Meloni, emitiram o apelo em um comunicado conjunto divulgado após terem falado por telefone para analisar a escalada das tensões no Oriente Médio. Expressaram total apoio aos esforços em curso para reduzir as tensões e alcançar um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns em Gaza. Os líderes políticos apoiaram o apelo dos países mediadores – Estados Unidos, Egito e Qatar – para que as delegações de Israel e do Hamas retomem as conversações ainda esta semana, com o objetivo de concluir o acordo o mais rapidamente possível. Sublinharam que não há mais tempo a perder. Todas as partes devem cumprir as suas responsabilidades, apelaram, depois de o Hamas ter anunciado que não participaria da próxima reunião, agendada para quinta-feira (15) no Cairo ou em Doha.
Faixa de Gaza: Tensões regionais aumentam com ameaças de represálias
O Irã e seus aliados regionais no Líbano, no Iraque e no Iêmen ameaçaram Israel de represálias armadas, após o assassinato em 31 de julho na capital iraniana do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e na sequência do ataque israelense da véspera perto de Beirute que matou Fuad Shukr, chefe militar do Hezbollah libanês. Em Teerã, o presidente do Irã, Massud Pezeshkian, afirmou hoje que seu país tem o ‘direito de responder’ a qualquer agressão de que seja alvo. Embora enfatize a resolução de questões através da negociação, o Irã nunca cederá à pressão, às sanções e à coerção, mas considera que tem o direito de responder aos agressores de acordo com os padrões internacionais, disse, segundo comunicado publicado pela agência oficial Irna após uma conversa telefônica de Pezeshkian com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Os Estados Unidos calculam que o Irã poderá desencadear ‘nesta semana’ um ‘conjunto de ataques’ contra Israel, disse John Kirby, um porta-voz da Casa Branca. Os EUA ‘partilham a preocupação’ de Israel sobre um ataque iminente proveniente do Irã e dos grupos aliados ao Irã na região, susteve John Kirby. Nos últimos dias, os Estados Unidos reforçaram sua presença militar no Oriente Médio, ao deslocarem aviões de caça e diversos navios de guerra.
Gaza: Histórico de conflitos na Faixa de Gaza
Israel declarou em 7 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para ‘erradicar’ o Hamas, horas depois de o grupo ter realizado um ataque de proporções sem precedentes em território israelense, matando 1.194 pessoas, na maioria civis. Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 111 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram, segundo o mais recente balanço do Exército israelense. A guerra, que hoje entrou no 311º dia e continua a ameaçar se espalhar para toda a região do Oriente Médio, fez até agora na Faixa de Gaza pelo menos 39.897 mortos e 92.152 feridos, além de mais.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo