Anvisa aprovou droga que reduz internações em 18% para 1 milhão de pacientes em fase 3 da Agência Nacional de Qualidade de Vida.
Foi autorizado para utilização em um conjunto de pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca, a medicação dapagliflozina teve sua prescrição expandida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, dessa forma, irá favorecer cerca de 1 milhão de indivíduos que lidam com a insuficiência cardíaca, uma condição em que o coração não consegue bombear o sangue de forma eficaz para manter o funcionamento adequado do corpo.
Além disso, é fundamental ressaltar a importância do tratamento adequado para a insuficiência cardíaca. A inclusão da dapagliflozina como opção terapêutica representa um avanço significativo no manejo dessa condição, oferecendo mais uma alternativa eficaz para os pacientes.
Novas Perspectivas no Tratamento da Insuficiência Cardíaca
A insuficiência cardíaca tem sido uma condição desafiadora para um grupo de pacientes, impactando significativamente a qualidade de vida. Os sintomas, como dificuldade para respirar e inchaço nas pernas, podem ser debilitantes e, se não tratados adequadamente, podem levar a complicações graves, incluindo hospitalizações e até mesmo morte.
Recentemente, houve um avanço significativo no tratamento da insuficiência cardíaca com a introdução de um novo medicamento. Anteriormente indicado apenas para casos de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICER), o medicamento agora abrange também pacientes com fração de ejeção preservada (ICFEP). Essa ampliação da indicação foi baseada em um estudo de fase 3 chamado Deliver, que envolveu um grande número de participantes, incluindo pacientes do Brasil.
O estudo, que seguiu padrões rigorosos de pesquisa, demonstrou uma redução significativa nas taxas de hospitalização, piora ou morte em pacientes tratados com o medicamento. De acordo com o pesquisador José Francisco Kerr Saraiva, essa nova terapia não só beneficia os pacientes com insuficiência cardíaca, mas também mostra potencial para tratar outras condições, como diabetes tipo 2 e proteção dos rins.
A diretora médica da AstraZeneca Brasil, Karina Fontão, ressalta a importância desse avanço, destacando os desafios enfrentados pelos pacientes com insuficiência cardíaca, que muitas vezes lidam com limitações físicas e baixa qualidade de vida. Fontão enfatiza a relação direta entre a insuficiência cardíaca e outras condições, como diabetes, hipertensão e doença renal crônica.
Com a nova indicação do medicamento, espera-se que cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil possam se beneficiar dessa terapia inovadora. Embora ainda não esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a expectativa é que a incorporação do medicamento para distribuição pública seja considerada no futuro, considerando os benefícios já observados em pacientes com insuficiência cardíaca.
Fonte: @ Veja Abril
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