A advogada Juliana Bierrenbach apresentou notícia de crime ao procurador-geral sobre uso de remédios psiquiátricos em longa relação de amizade.
Via @metropoles | A advogada Juliana Bierrenbach denunciou nesta sexta-feira (5/7) ao Ministério Público do Rio de Janeiro um caso de estupro de vulnerável envolvendo o advogado F.O. Bierrenbach relatou ter sido vítima de estupro por F.O. em 2022, em Lisboa, enquanto estava sob efeito de remédios psiquiátricos. Procurado recentemente para se pronunciar sobre a acusação, F.O.
continua em silêncio diante das graves acusações de violência sexual. A coragem de Juliana em expor o crime de estupro evidencia a importância de combater todas as formas de abuso e violência. É fundamental apoiar as vítimas e garantir que os responsáveis por atos tão repugnantes sejam responsabilizados perante a lei.
Investigação sobre Estupro de Vulnerável e Pedido de Proibição de Aproximação
A advogada Juliana Bierrenbach não respondeu à coluna, mas encaminhou um documento ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro. Nele, solicitou que o Ministério Público inicie uma investigação sobre o estupro de vulnerável atribuído a F.O. e pediu que ele seja proibido de se aproximar a menos de 200 metros dela. O estupro de vulnerável ocorre quando a relação sexual acontece com alguém que não tem discernimento ou não pode resistir ao ato, com pena de oito a 15 anos de prisão.
Detalhes do Crime e Descoberta do Estupro
Durante uma viagem a Portugal em abril de 2022 para participar de eventos jurídicos, a advogada relatou ter sido estuprada por F.O. Juliana Bierrenbach afirmou que estava inconsciente devido ao uso de remédios psiquiátricos para dormir e descobriu o crime sexual por meio de um aplicativo de monitoramento do sono que gravou os sons durante o descanso. Os áudios foram incluídos no processo como prova.
Relação de Amizade e Eventos Jurídicos
Juliana Bierrenbach e F.O. eram amigos há uma década e mantinham uma longa relação de amizade, respeito, convívio e parceria profissional. A advogada foi convidada pelo colega para eventos jurídicos em Porto e Lisboa como forma de agradecimento por tê-lo ajudado em dificuldades financeiras. Os eventos incluíam o ‘Congresso luso-brasileiro de empresa’ no Porto e ‘O futuro da regulação estatal’ em Lisboa.
Gastos Extravagantes e Hospedagem de Luxo
Segundo a notícia-crime, F.O. passou a fazer gastos extravagantes após se recuperar de uma crise financeira, escolhendo hotéis de luxo para se hospedar com Bierrenbach. A advogada expressou preocupação com os gastos excessivos do colega, especialmente ao descobrir que ele havia desembolsado dez mil euros apenas em diárias. Ambos concordaram em dividir um quarto, desde que em camas separadas.
Desconforto e Constrangimento Durante a Viagem
Durante a estadia em Portugal, Bierrenbach se sentiu desconfortável ao descobrir que o quarto reservado tinha apenas uma cama de casal. Ela exigiu camas separadas, mesmo que em um quarto inferior, após a recepcionista afirmar que não havia quartos disponíveis com essa configuração. A situação a deixou extremamente constrangida, levando-a a participar do check-in em Lisboa para evitar repetições.
Descoberta do Estupro por Meio de Aplicativo de Monitoramento do Sono
Juliana Bierrenbach tomava medicamentos psiquiátricos para dormir diariamente e, apesar das horas de sono, sentia-se mais cansada do que o habitual. Após instalar um aplicativo de sono em 23 de abril de 2022, a advogada descobriu que adormecia e acordava mais cedo que o colega. A sensação de cansaço excessivo a surpreendeu, inicialmente atribuída a situações familiares de estresse.
Fonte: © Direto News
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