Servidores federais pedem, segundo levantamento do G1, reestruturação e recomposição salarial, orçamentária e revogação de normas.
Pelas últimas informações levantadas, constatou-se que um número expressivo de instituições de ensino, incluindo universidades, institutos federais, e até mesmo escolas renomadas como o Colégio Pedro II, declararam greve. A mobilização dos estudantes e servidores em prol de melhores condições e direitos tem sido uma marca dessa paralisação.
Esse movimento de protesto e parada tem ganhado cada vez mais adesão, demonstrando a insatisfação de diversos segmentos da comunidade acadêmica. A repercussão dessa greve evidencia a importância de se debater questões fundamentais para a educação e o funcionamento das instituições de ensino.
Professores e servidores reivindicam mudanças e fazem greve em instituições educacionais
Professores e servidores das instituições estão em greve em protesto por reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas em governos anteriores. O nível de paralisação varia, com adesões de diferentes grupos em diversas instituições. Alguns locais têm tanto professores quanto técnicos-administrativos em greve, enquanto em outros casos, apenas um dos grupos está paralisado.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa os servidores federais, confirmou que, embora as negociações com o Governo Federal estejam em andamento desde 2023, nenhum acordo satisfatório foi alcançado até o momento.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) não prestou esclarecimentos até o momento. Por outro lado, o Ministério da Educação declarou que está empenhado em encontrar maneiras de valorizar os servidores da educação, buscando um diálogo respeitoso e produtivo com as categorias. O ministério destacou a participação nas negociações para melhorar as condições de trabalho dos servidores.
Situação da greve nas instituições de ensino pelo Brasil
Norte:
– Acre: Ufac e Ifac estão em greve.
– Amapá: IFAP e UNIFAP aderiram à paralisação.
– Pará: UFPA, Ufopa, Ufra e IFPA também estão em greve.
– Rondônia: Unir e Instituto Federal de Rondônia estão paralisados.
– Tocantins: um campi do Instituto Federal está em greve.
Nordeste:
– Alagoas: UFAL e IFAL estão paralisados.
– Bahia: 17 campi do IFBA estão em greve.
– Ceará: UFC, UFCA, Unilab e IFCE estão em greve.
– Maranhão: UFMA profissionais aderiram à paralisação.
– Paraíba: UFPB, UFCG, e IFPB estão em greve.
– Pernambuco: UFPE e UFRPE são afetadas pela greve.
– Piauí: Dois campi do IFPI e UFPI Campus Teresina estão em greve.
– Rio Grande do Norte: IFRN, Ufersa e UFRN estão paralisados.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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